Lei nº 15.126/2025: Reforço ao Acolhimento e ao Respeito no Atendimento Público

Principais mudanças, impactos e aplicação da atenção humanizada no SUS

A Lei nº 15.126/2025, sancionada em 28 de abril de 2025, representa um marco na humanização do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Ela altera a Lei nº 8.080/1990 para incluir a atenção humanizada como diretriz fundamental, garantindo que todos os serviços públicos de saúde priorizem o acolhimento, o respeito à individualidade e a escuta qualificada do paciente.




Princípios da Atenção Humanizada

A atenção humanizada promove um atendimento centrado no paciente, considerando aspectos emocionais, sociais e culturais. Seus principais pilares incluem:

  • Respeito à Individualidade: cada paciente é tratado como sujeito único, com suas necessidades específicas;
  • Empatia e Escuta Ativa: profissionais são capacitados para compreender o contexto do paciente;
  • Acolhimento Integral: desde o primeiro contato até o encerramento do atendimento, garantindo conforto e dignidade;
  • Participação do Paciente: incentivo à participação ativa nas decisões sobre seu tratamento;
  • Qualidade e Humanização do Ambiente: infraestrutura e processos organizados para receber e apoiar o usuário.

Alterações Legislativas

A lei acrescenta o inciso XVI ao artigo 7º da Lei nº 8.080/1990, estabelecendo a atenção humanizada como princípio legal do SUS. Isso reforça o dever do Estado em oferecer serviços que não apenas tratem doenças, mas que também respeitem a dignidade humana e o bem-estar emocional dos cidadãos.

Impactos no Atendimento Público

  • Melhoria significativa na satisfação dos pacientes e na confiança nos serviços de saúde;
  • Redução de conflitos e insatisfação com o atendimento público;
  • Maior adesão a tratamentos médicos e programas preventivos;
  • Fortalecimento do vínculo entre profissionais e pacientes;
  • Promoção de políticas públicas mais inclusivas, sensíveis e equitativas.

Exemplos de Aplicação Prática

  • Treinamento contínuo de profissionais de saúde em comunicação empática e gestão de conflitos;
  • Criação de espaços de acolhimento para usuários vulneráveis, como idosos e pessoas com deficiência;
  • Implementação de protocolos de escuta qualificada e acompanhamento psicológico;
  • Integração de equipes multidisciplinares para garantir atenção integral;
  • Feedback contínuo dos usuários para melhorar processos e infraestrutura.

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